16/11/2011

medo

a perigosidade da pequenez,
o afunilar do pensamento...
dormem na palavra medo
inscrita na contracapa do silêncio!

4 comentários:

Joaquim Marques AC disse...

se me pusesse a interpretar este poema, decerto a minha professora de português voltava a reprovar-me...
:)

Joana Roque Lino disse...

Olá, Joaquim. Há quanto tempo!!! Interprete, pois, se tem vontade! ;) Abraço

Joaquim Marques AC disse...

Então cá vai mas, depois, não me reprove.

Este poema parece-se com dois sinais de trânsito, o que anuncia via com dois sentidos e o semáforo:

Na ida: vou calada com medo que afuniles o teu pequeno e perigoso pensamento.

Na volta: não tenhas medo do meu silêncio, apesar da perigosidade que é usar o funil para concentrar-te os neurónios.

No semáforo: cala-te! não tenhas medo, estou amarela, acelera, por uma vez, pensa em grande!

Joana Roque Lino disse...

;)